Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos. (Mateus 11.25)

terça-feira, 19 de julho de 2011

Que Deus você mais ama?

Observemos os seguintes dados: A inclinação da terra de 23 graus, produz as nossas estações. Os cientistas dizem-nos que se a terra não tivesse a exata inclinação que tem, os vapores dos oceanos mover-se iam para o norte e sul, cobrindo continentes de gelo. Se a lua estivesse a 80 mil quilômetros da terra, em vez de 320 mil, as marés seriam tão enormes que todos os continentes seriam submergidos pela água e até mesmo as montanhas seriam afetadas pela erosão. Se a crosta terrestre fosse apenas três metros mais grossa, não haveria oxigênio, e sem ele toda a vida animal morreria. Se os oceanos fossem uns poucos metros mais profundos, o dióxido de carbono e o oxigênio teriam sido absorvidos e nenhuma vida vegetal poderia existir. Impressionante não? Tudo isso é muito grandioso e majestoso quando atribuímos a perfeição do criador, tudo nos deixam estupefatos, atônitos, assombrados, impressionados com a perfeição e grandeza de tudo o que vemos, nos deixam em alguns casos até com medo da grandiosidade de Deus, quando observamos a fúria da natureza. Porém quando falamos do amor dele não percebemos espanto em quem ouve! Porque tudo o que Deus criou nos trás esse sentimento e o seu maior ato não nos causa isso? Porque é mais fácil se impressionar com a força dos ventos que com a cruz? Porque tememos o Deus sanguinário e não amamos o Jesus ensangüentado? Porque tememos a mão pesada de Deus e não agradecemos diariamente pelo perdão de nossos pecados? Porque amamos mais sentir medo do que sentir o imensurável amor de Deus por nós?
Na verdade preferimos o Deus que tirou o povo do Egito a um Jesus que tirou a humanidade do mundo. Preferimos sofrer nas mãos de um Deus que castiga a estar no colo de um pai que nos ama.
A maior honra que podemos dá ao Deus todo-poderoso não é reconhecer o grande poder da criação e sim o seu grande amor por nós!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Precisamos de um pouco de império romano

Um missionário brasileiro esteve a um tempo atrás na China, com intenção de entender porque a China hoje tem a comunidade Cristã que mais cresce no mundo, já que o país não cultua a Jesus e condena a morte todos que vão contra as suas crenças. Conta esse missionário que a reunião de encontro estava marcada para as 12 horas no porão da casa de um dos irmãos. Eles se deslocavam com mais de 3 horas de antecedência para que ninguém percebesse quando andavam juntos, iam chegando um por um ao ponto de encontro que nunca era no mesmo local. Chegando ao lugar, debaixo de um sol chinês escaldante os irmãos reunidos “murmuravam” louvores, e o brasileiro relatava que nunca havia sentido algo do tipo, quando via aqueles homens derramando lagrimas e cantando hinos a Deus, então chegou o momento de ler a palavra, um dos irmãos chinês se levanta (aquele que poderia ser o pastor, mas não era porque eles não usam nomenclatura) e retira do bolso dois guardanapos com frases da bíblia em caneta, ele leu e releu e aquela foi a mensagem da noite.  Não sei como aquele homem retornou ao Brasil, mas seu relato me fez lembrar o inicio da igreja escrito  na bíblia no livro de atos, onde a perseguição do império romano era implacável e como os discípulos tinham orgulho em sofrer pelo nome de Jesus, como a comunhão era constrangedora, chegando ao ponto de dividir suas terras e propriedades, como o mais importante na vida daqueles homens era proferir e estender o reino sob o nome de Jesus. Isso me fez pensar o porquê não vivemos os milagres que eles viviam, as curas absurdas e o poder sem limites, já que temos tudo o que precisamos, do luxo a periferia, os templos são abertos ao público, um local onde as diferenças não deveriam ser vistas, um lugar de adoração a Deus em cada esquina sem repressão as intermináveis vigílias do poder, sem sequer dias ou tempo controlado... Cheguei a uma terrível conclusão, precisamos de um pouco do império romano.
O acesso ao reino de Deus é livre, apenas um gesto de aceitação credencia a entrada, porém para se manter no roll da excelência de Deus é preciso um ingresso que todos possuem, mas nem todos querem doar... “Um coração quebrantado e contrito o Senhor não rejeitará”

domingo, 10 de julho de 2011

Pecado, quem sou diante dele?

Antes de conhecer a Jesus e a Bíblia, já conhecia histórias a seu respeito e contos da escritura. Através de filmes conheci um Jesus, um Davi, um Sansão... E pensando sobre esses dois últimos nomes, minha mente entrou em confusão, porque sempre ouvi falar de um grande Rei que foi amado pelo seu povo e que era um homem segundo o coração de Deus, e também sempre ouvi que Sansão tinha uma força descomunal, porém havia revelado um segredo que não deveria ter revelado. Mas em minha sede por busca e tentativa de entender os mistérios desse rico livro, conheci a fundo a história desses homens e minha confusão mental não melhorou, porque conheci dois homens com chamados, conheci dois homens que venceram, conheci dois homens que chegaram ao ápice de seus ministérios, conheci dos homens que caíram... Então meu problema era: Se Davi que cometeu adultério, homicídio e desobediência a Deus em contar seu povo, era conhecido como um homem segundo o coração de Deus e Sansão que pecou menos não tinha esse titulo, pior, tinha o titulo de um cara que errou somente e até soberbo. Então nos meus questionamentos com Deus e dedos acusadores em favor de uma justiça para aquele caso, descobri algo que mudou a minha vida, descobri algo que me fez ver quem sou eu diante das minhas quedas, descobri que existia uma diferença primordial entre Sanção e Davi! Descobri que Davi era um homem que sabia descer, Davi sabia reconhecer o que era, lembrava de onde Deus o havia tirado, só Davi poderia escrever a Deus pedindo um coração puro e um espírito reto, só Davi diria em linhas perfeitas que sua alma anelava em adorar ao Senhor, só Davi pôde dizer tira o meu ouro e a minha prata mais não me tira a alegria da sua salvação!
O que você é diante do pecado não importa muito, porque somos aquilo no momento em que estamos vivendo aquilo, mas o que determina a visão de Deus sobre você, é o que você é depois de seus erros.